A cadeira em que a adolescente despencou e morreu no parque Hopi Hari, na última sexta-feira (24), estava inoperante há dez anos. A informação foi confirmada pelo promotor do caso, Rogério Sanches, em entrevista à Rede Record, nesta quinta-feira (1º). Segundo Sanches, o fato comprova que houve falha humana no casal.
- Essa cadeira estava inoperante há dez anos, tiraram a bobina que energizava a trava. No dia alguém acionou manualmente as travas equivocadamente, ou não liberou a trava.
Os pais da adolescente vão falar sobre o acidente em uma entrevista coletiva que deverá ocorrer no escritório do advogado Ademar Gomes, que representa a família. A morte da garota ocorreu na última sexta-feira (24), mas só na quarta-feira (29) a mãe da menina foi ouvida pela polícia.
Segundo Gomes, a mãe contou que a adolescente estava em uma cadeira da ponta que deveria estar interditada. Os advogados da família apresentaram uma foto que contesta o laudo da perícia, no qual a menina estaria sentada em uma cadeira entre outras duas pessoas.
Além da mãe, dois funcionários do parque prestaram depoimento na quarta. Segundo o advogado deles, Bichir Ale Júnior, eles afirmaram que a cadeira do brinquedo La Toure Eiffel estava quebrada e que o fato foi comunicado aos responsáveis pela atração.
Ainda segundo o defensor dos empregados, “era notório e de conhecimento de todos que o brinquedo não poderia operar”. De acordo com Ale Júnior, o problema na trava da cadeira foi informado aos superiores 15 minutos antes dela começar a funcionar. Mesmo assim, a adolescente que morreu foi autorizada a sentar no assento defeituoso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário